A Estrada para a Santidade: Bem-aventurada Maria Ângela Truszkowska
Não é fácil ser um santo, mas o mais difícil ainda é ser declarada santa pela Igreja. O procedimento da Igreja para declarar uma pessoa santa consiste em dois processos – beatificação e canonização.
Sua Santidade, João Paulo II, reconheceu em Madre Ângela virtudes extraordinárias e uma vida de santidade, declarando-a Bem-aventurada no dia 18 de abril de 1993. Após esta declaração oficial e pública da Igreja, cresceu e vai crescendo cada vez mais o número de pessoas que rezam pela intercessão de Madre Ângela para obter ajuda.
O procedimento para a beatificação e a canonização vem do passado e é legislado pela Lei Canônica. Podemos considerar os processos de beatificação e de canonização como investigações. Cada um destes processos tem sua própria investigação ou passos para serem seguidos. O processo de beatificação é mais prolongado que o processo de canonização. O processo de beatificação comprova a santidade da pessoa e declara autênticos os eventos milagrosos acontecidos através da intercessão da candidata para a beatificação. O processo de canonização evidencia o milagre realizado pela intercessão da candidata à canonização.
Para se iniciar o processo de beatificação ou de canonização, são necessários dois milagres ocorridos pela intercessão da pessoa em questão – um para a beatificação e outro para a canonização.
O processo para uma cura milagrosa inicia-se no momento que o fato foi relatado. Devido a grande quantidade de documentação necessária para o reconhecimento do milagre, a postuladora tem que decidir no início se a cura pode ser considerada para o processo de beatificação ou de canonização. O fator decisivo é a inexplicabilidade do ocorrido diante da tecnologia médica moderna. Às vezes a cura é reconhecida como tal pela própria pessoa, mas ainda que ela esteja convencida que é milagre, a medicina moderna é capaz de apresentar um argumento racional para a cura.
Ainda que não haja dúvida que Deus opera milagres pela intercessão de um Bem-aventurado ou um santo que possam ser explicados pela ciência, a autoridade Eclesial, contudo, aprovará uma cura como sendo milagrosa somente se a ciência médica não puder dar uma explicação para ela.
Muitas pessoas estão envolvidas nos processos de beatificação e de canonização: testemunhas, autoridades eclesiais e outros. A maior responsabilidade da Postuladora é provar a santidade da pessoa considerada para ser proclamada santa. A postuladora assume um papel semelhante ao do advogado que representa o seu cliente diante do tribunal. Muitos assuntos e considerações são investigados e exigem muito trabalho por escrito. A postuladora precisa ser fiel à verdade e estar a serviço da Igreja e de toda a Comunidade. Irmã Maria Marta Zielinska, Irmã Feliciana, é a Postuladora da Causa da Bem-aventurada Maria Ângela.
As Irmãs Felicianas estão promovendo a Causa da Canonização da Bem-aventurada Maria Ângela:
- procurando fazê-la melhor conhecida no mundo através de publicações e boletins e ´pela distribuição de medalhas e santinhos;
- difundindo a devoção a ela nos encontros de oração;
- nos diversos grupos e através dos escritos espirituais;
- orações e outras publicações;
- rocurando conhecer e investigar as curas que possam ajudar na Canonização da Bem-aventurada Maria Ângela.
A promoção da causa da canonização da Bem-aventurada Ângela envolve os esforços de todas as Irmãs Felicianas, dos Associados, de cada coordenadora da Causa da Bem-aventurada Maria Ângela, e da Postuladora da Congregação. Relatórios chegam de muitas partes do mundo atestando milagres da graça e favores especiais obtidos através da intercessão da Bem-aventurada Maria Ângela. Alguns milagres foram investigados.